quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Adoção


Adoção é o ato legal e definitivo de tornar filho alguém que foi concebido por outra pessoa. Adoção é ser pai, mãe, filho pelo amor, pelo afeto...
Adoção é uma nova chance para a criança ter uma família, quando já não a tem . "Adotar um filho não é simplesmente realizar o sonho acalentado de ser pai ou mãe. Nem tampouco preencher um vazio existencial e, muito menos, resolver a necessidade instintiva da contínuidade.
Não é também buscar uma companhia, nem dar expressão às sensibilidades sociais de ajudar uma criança desvalida.
Antes de adotar um filho, está-se adotando uma pessoa em sua forma ampla e mais abrangente com suas características individuais, peculiaridades de personalidade e destino pessoal".

Luiz Schettini Filho

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Lei


De acordo com a Lei 8.069 de 13 de julho de 1990.
Quem pode adotar:
· maiores de 21 anos, qualquer que seja seu estado civil; · deve haver diferença de 16 anos entre o adotante e o adotado.
Quem não pode adotar:
· os avós e irmãos do adotando; · duas pessoas do mesmo sexo não podem adotar em conjunto.
Quem pode ser adotado:
· toda criança ou adolescente até 18 anos de idade. Por exceção, poderá ser adotado o adolescente entre 18 e 21 anos que já esteja na convivência do adotante antes de 18 anos; · o adotando maior de 12 anos deve concordar com a adoção.
A saber...
· a adoção é irrevogável; · garante igualdade de direitos e deveres, salvo os impedimentos matrimoniais; · garante plenitude dos direitos sucessórios; · os pais biológicos do adotando devem consentir na adoção se não tiverem sido destituídos do pátrio poder.
Perfil dos filhos adotivos no Brasil:
64% são brancos60% são meninas69% eram recém-nascidos na época da adoção62% nunca tiveram notícias de seus pais biológicos69% sempre souberam que eram adotivos

Adoção na Educação



Na escola os professores NUNCA falaram sobre adoção.(escola particular e católica).Para mim sempre foi muito simples e natural falar que era filha adotiva, mas sempre percebi que para meus coleguinhas soava como uma condição de "pena", entende? Sempre tive amiguinhos que brincavam, sem saber que eu era adotiva, dizendo assim:"Nossa, você é tão diferente dos seus irmãos, acho que é adotada!".E eu sempre confirmava:"Sim, eu sou".Meus amiguinhos sempre faziam cara de assustados, tinham receio de perguntar as dúvidas que tinham, ou alguns falavam..."Coitada". Isso nunca me afetou, mesmo porque, meus pais conversavam muito comigo sobre tudo o que diz respeito à adoção. Eu ia sempre (13 aos 15 anos) na PIVI (Projeto de Incentivo à Vida) e vi casos tristes de abandono, brincava com as crianças e bebês de lá e isso me fazia muito bem, não sentia pena delas, mas tinha esperança que saíssem logo dali. Sempre tive em contato com o assunto por vontade própria e meus pais sempre me deixaram à vontade sobre eu contar ou não sobre ser adotada. Se as escolas falassem, mesmo que fosse um POUCO, sobre o assunto as crianças já cresceriam habituadas com a palavra ADOÇÃO e não se "chocariam" ao saber que um amiguinho é adotado,mesmo porque a palavra ADOTADO é muito usado em brincadeiras preconceituosas entre crianças e adolescentes.Graças a Deus isso nunca me feriu, só achava estranhos minhas amigas e amigos se assustarem com o que era tão natural para mim.Mas acredito que para uma criança adotiva que não está tão segura com o assunto, ver a reação negativa dos amiguinhos possa fazer com que ele se ache realmente "diferente" ou "anormal". Estou cursando Pedagogia, pois espero conseguir de alguma maneira mudar um pouquinho que seja essa visão de ADOÇÃO dentro do Ensino.

Amamentação




Através do site e conseqüentemente da comunidade no orkut, pude conhecer muitas pessoas e até criar um vínculo de amizade com a maior parte delas.Entre elas, tive o prazer de conhecer Tierles Torres e me admirei quando soube de seu relato sobre amamentação.Todos nós sabemos que é na amamentação que a criança tem o maior contato com a mãe... E quem disse que isso não acontece quando falamos em adoção? Tierles me mostrou até onde o amor nos leva e essa foto retrata exatamente, mais do que palavras, o que tento expressar.Obrigada pela colaboração e autorização meu caro amigo.Para tentar fazer o bebê parar de chorar e acalmá-lo, sua mãe o colocou sobre seu peito e deixou que ele a sentisse, mesmo não havendo leite para alimentá-lo.Essa atitude não apenas acalmou o bebê, como também acabou estimulando seu organismo para que pudesse ter leite em seu próprio peito.


O amor ultrapassa barreiras, é só acreditar!